A história da energia solar
A história da energia solar é uma história de inovação que contribuiu imensamente para o crescimento do campo das energias renováveis. Por isso, é interessante saber de onde ela veio e o quanto evoluiu para chegar até aqui.
Por incrível que pareça, os primórdios da energia solar vieram junto com os primórdios da humanidade. Na idade da pedra, os primeiros seres humanos usavam a luz do Sol para gerar fogo. Desde então havia, portanto, uma relação profunda da humanidade com os raios solares. Havia, também, o impulso de usar esses raios para auxiliar no nosso crescimento.
A energia solar fotovoltaica, no entanto, só viria a surgir no século XIX. Ela foi descoberta pelo físico francês Alexandre Edmond, que realizou testes experimentais com eletrodos e observou, neles, o efeito fotovoltaico. Através disso, ele percebeu que poderia ser possível gerar energia com os raios solares.
A partir daí a história da energia solar seguiu evoluindo. Em 1884, foi criada a primeira célula fotovoltaica. Ela utilizava selênio em sua composição e possuía uma eficiência de apenas 1%.
Posteriormente, em 1905, o físico Albert Einstein fez descobertas e inovações na área da mecânica quântica. Essas descobertas, que dariam a Einstein o prêmio Nobel em 1923, também seriam fundamentais para o desenvolvimento da energia fotovoltaica.
Mesmo assim, a primeira célula fotovoltaica que usava silício só seria desenvolvida em 1954. Ela apresentava eficiência de 6% – uma melhora considerável – e foi introduzida ao mercado. Esse foi o início da primeira era moderna da energia solar. Essa célula foi utilizada pela primeira vez como fonte de energia em uma rede telefônica em Americus, no estado de Geórgia.
Primeiras aplicações na história da energia solar
Uma informação interessante sobre a energia fotovoltaica é que, inicialmente, ela não foi usada na Terra. Ao invés disso, foi empregada pela indústria aeroespacial como forma de fornecer energia elétrica aos veículos espaciais.
Na Terra, a primeira instalação ocorreu em 1966, no farol da ilha Ogami, no Japão. Esse foi um marco na história da energia solar, evidenciando a força que ela poderia vir a ter e as possibilidades que oferecia.
Porém, mesmo após ter provado seu valor, a energia fotovoltaica ainda tinha o obstáculo de seu preço. Afinal, quando seus maiores usuários eram a indústria aeroespacial, seu custo era exorbitante, pois o mercado estava disposto a pagar qualquer preço, sem ter interesse em buscar alternativas mais baratas. No entanto, para o resto do mundo, ainda era uma opção muito cara: em 1970, células solares ainda custavam, em média, 100 dólares por watt.
Redução de preços
Foi o químico industrial Elliot Berman, nascido nos Estados Unidos, quem tomou para si a missão de reduzir os custos. Ele se juntou com uma equipe da companhia petrolífera Exxon, em um laboratório em Linden, Nova Jersey, chamado “Solar Power Corporation” (SPC, “corporação do poder solar” em inglês), para analisar o mercado.
O trabalho dessa equipe fez toda a diferença na história da energia solar. Eles facilitaram o processo de fabricação das células e buscaram formas inovadoras de organizar as mesmas em matrizes. Essas modificações foram cruciais para a redução do custo da energia fotovoltaica e seu crescimento no mercado.
Atualmente, a energia solar fotovoltaica tem uma taxa excelente de custo-benefício. A história da energia solar permitiu que ela se tornasse um investimento que, a longo prazo, pode trazer muita economia na conta de luz da sua casa.
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